.
era uma cidade ateada pelo branco
era uma cidade ateada pelo branco.
tu praticavas a leveza de ser bela
e jovem e rejuvenescias a cada dia,
dir-se-ia. não se trata aqui poesia.
suponhamos que voavas. voavas
e perdias-te em todas as direcções,
como as crianças. havia nisso alma,
quero dizer, havia nisso um ar, uma
candura, uma certa dose de malícia.
ateavas de brando a cidade ao passar
e praticavas a beleza de ser leve.
praticavas (e isso eu não podia saber)
a inesperada beleza de ser breve.
quinta-feira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
não há como
dizer o
que
se escreve
se a
forma é a escrita
[Escrevi, aqui, depois de ler, para comentário: Parabéns!]
Gostei muito da sua poesia. É raro encontrar um poeta a sério. Parabéns.
Enviar um comentário